Novos espaços, não necessariamente físicos, surgem com a relação entre metaverso e mercado imobiliário.
Em 2021, a empresa responsável pelo Facebook mudou de nome, passando a se chamar “Meta” – em referência a metaverso. Na oportunidade, a companhia também anunciou investimentos em realidade virtual.
O metaverso é a nova aposta de Mark Zuckerberg, presidente-executivo da Meta – responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp.
Você sabe o que significa “metaverso” e a relação desse novo (e já valioso) conceito com o mercado imobiliário?
É sobre isso que vamos conversar!
Índice
O que é metaverso?
Metaverso é uma realidade paralela que ocorre em um mundo virtual. Nesse espaço, é possível criar um avatar e realizar diversas atividades tais como comprar, ir a shows, interagir com outras pessoas, comprar terrenos e construir casas.
Tudo isso faz com que as transações tenham valores reais. Desse modo, o metaverso é um espaço virtual no qual os participantes têm a oportunidade de ter e compartilhar experiências diferentes.
O tema se tornou popular quando o Facebook anunciou a mudança de seu nome para Meta, indicando a intenção de construir seu próprio metaverso.
Metaverso e o mercado imobiliário
Em fevereiro deste ano, foi destaque a venda de um terreno virtual por 2,4 milhões de dólares. Essa é a maior transação imobiliária do metaverso até o momento. Para se ter uma ideia, esse valor supera o de terrenos reais, situados em Novo Iorque.
Mas vale a pena adquirir terrenos virtuais? Segundo apontam especialistas, a popularização e a facilidade de comprar e vender imóveis virtuais pode significar que o metaverso e o mercado imobiliário são uma união duradoura.
Assim como no começo da internet a compra de domínios para sites, proprietários de imóveis virtuais em locais privilegiados podem colher o fruto desses investimentos mais à frente. Afinal, mais e mais pessoas adentram o universo do metaverso diariamente.
Confira, agora, 5 razões para você pensar seriamente em investir nesse novo nicho.
#1 A oportunidade de bilhões
De acordo com estudos da Bloomberg Intelligence, estimam-se oportunidades de US$ 800 bilhões nesse mercado virtual.
Isso porque, assim como em nossa realidade tradicional, tudo também pode ser adquirido no metaverso. Além de terrenos e casas, ainda são passíveis de compra artes digitais, objetos virtuais, músicas, avatares, roupas, dentre outros itens.
#2 Terrenos na palma da mão
Em apenas 6 dias (de 22 a 28 de novembro de 2021), mais de US$ 86 milhões foram movimentados com a compra de terrenos no jogo The SandBox.
Além disso, mais de US$ 300 milhões foram transacionados em vendas de NFTs (token criptográfico que representa algo único) na primeira semana de dezembro. Quase um quarto desse valor foi destinado à compra de terrenos digitais do jogo.
#3 Novo espaço para especulação imobiliária
Entrar em um negócio sabendo – ou projetando – sua valorização já é uma realidade no mundo virtual do metaverso. Locação de terra virtual para quem não conseguiu comprar e uso de um terreno virtual para criação do próprio negócio são possibilidades muito vantajosas.
No ano passado, cantores americanos como Snoop Dogg, Ariana Grande e Justin Bieber fizeram shows no metaverso. O rapper Snoop Dogg também ganhou destaque ao adquirir um conjunto de terrenos no SandBox – que foi batizado de Snoopverse.
Após a aquisição do rapper americano, outro usuário comprou um terreno para ser seu vizinho. O valor? Pela bagatela de R$ 2,5 milhões, segundo a cotação da época.
#4 Experiências restritas ao metaverso
A Warner Music já divulgou que pretende levar experiências com grandes artistas para o metaverso. Nomes como Bruno Mars, Cardi B e Dua Lipa já são presença garantida.
SandBox anunciou a venda de terrenos próximos a esse espaço da Warner. Os locais serão como um camarote para que os fãs tenham uma experiência de tratamento mais próximo aos artistas.
#5 Escritórios e imobiliárias virtuais
O mundo corporativo não ficou para trás! Empresas como a Microsoft e, claro, a Meta (Facebook) já estão criando escritórios virtuais.
O objetivo é oferecer espaços virtuais para integração em reuniões de negócios, eventos e possibilitar novas opções de networking. Nesse caso, os participantes poderão se encontrar a partir de seus computadores.
O Facebook já anunciou investimentos na casa de R$ 10 bilhões para criar seu próprio metaverso. O montante será direcionado ao Facebook Reality Labs, divisão da empresa responsável pela criação de hardware, software, além de conteúdo para realidade aumentada (RA) e realidade virtual (RV).
Prefere não arriscar?
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